Consequências

Efeitos na saúde

Estamos diariamente expostos a campos eletromagnéticos de baixa frequência (entre os 50 e os 60 Hz).  Será que eles têm consequências na nossa saúde a longo e a curto prazo?

Efeitos de curta duração

A estimulação de nervos, músculos e mudanças na excitabilidade de células nervosas do sistema nervoso central, são provocados pelos campos magnéticos ELF externos que induzem campos elétricos e correntes no  corpo, devido à exposição aguda a altos níveis (bem acima dos 100 µT).

Efeitos potenciais a longo prazo

Vários estudos sobre os efeitos dos campos magnéticos ELF, a longo prazo., foram feitos. Eles incluem leucemia infantil, cancro em crianças e adultos, depressão, suicídio, distúrbios cardiovasculares, disfunções na reprodução, distúrbios no crescimento, alterações imunológicas, efeitos neuro-comportamentais e doenças neuro degenerativas. Conclui-se que a evidência científica que sustenta uma associação entre a exposição a campos magnéticos ELF e todos estes efeitos sobre a saúde é fraca e sugere que estas doenças não são causadas por estes campos.

Será que os telemóveis são prejudiciais à nossa saúde?

Vários estudos foram feitos para avaliar se os telemóveis tinham algum efeito na nossa saúde, até agora nenhum efeito adverso à nossa saúde foi estabelecido como sendo causado pelo uso de telemóveis.

Efeitos a curto prazo

A frequência usada pelos telemóveis é absorvida pela pele e por outros tecidos superficiais provocando um aumento insignificante de temperatura no cérebro ou em qualquer outro órgão do corpo humano.

Vários estudos abordaram os efeitos que os campos de radiofrequência na atividade elétrica cerebral, na função cognitiva, no sono, na frequência cardíaca e na pressão arterial. Até ao momento, não foram encontradas nenhuma evidência que a exposição aos campos de radiofrequência levem ao desenvolvimento de alguma doença.

Efeitos a longo prazo

A pesquisa epidemiológica, que examina os ricos potenciais a longo prazo da exposição à radiofrequência, tem procurado principalmente estabelecer uma associação entre os tumores cerebrais e o uso diário dos telemóveis. No entanto, como os cancros não são detetáveis até anos se passarem após as interações que levaram ao desenvolvimento do tumor, e como o uso do telemóvel só passou a ser muito utilizado a partir dos anos 90, os estudos epidemiológicos só podem, atualmente, avaliar os cancros que se tornaram evidentes em períodos mais curtos. Contudo, com os estudos realizados em animais pôde-se concluir que não há aumento de risco de cancro devido à exposição prolongada a campos de radiofrequência.

magnels23@gmail.com
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora